how to compose music

10 maneiras de se Criar Música

Existem muitos caminhos e formas de se criar música. Esperar a “inspiração” cair em seu colo prontinha certamente não é a única, nem muito menos a melhor opção. Compositores de diversos gêneros musicais se valem de diferentes formas de se buscar ideias, além de diferentes ferramentas para se registrá-las. Vejamos algumas possibilidades:

1 – Compondo direto na Partitura – usando-se o ouvido interno para criar idéias musicais e registrando-as na partitura com auxílio de lápis e papel. Essa é uma abordagem mais “tradicional”, muito usada pelos compositores até advento das tecnologias de gravação.

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Requer: Conhecimento de leitura e escrita de partituras e, de preferência um bom ouvido interno.

Vantagens: Pode lhe proporcionar uma visão privilegiada de sua composição, especialmente se tiver a intenção de se escrever um arranjo mais elaborado ou intricada textura orquestral, com diversos instrumentos atuando em diferentes funções. Além disso, o fato de se estar usando somente o ouvido interno pra compor, sem auxílio de nenhum tipo de recurso tecnológico, isso poderá aguçar bastante sua percepção musical ao longo do tempo.

Desvantagens: Pode ser uma maneira mais demorada de compor a depender de sua prática em relação à escrita musical.

 

2 – Compondo em um Software de notação musical como o FinaleSibeliusNotion, entre outros, usando-se o ouvido interno como fonte de criação de ideias.

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Requer: Conhecimento de leitura e escrita de partituras e saber como editar partituras nesses programas, aprendendo como operá-los.

Vantagens: Compor mais rápido a depender de seu conhecimento e prática do software (usando-se atalhos e teclados MIDI). 

Desvantagens: Tendo esses softwares de notação musical o recurso de se poder ouvir tudo (ou quase tudo) aquilo que se escreve neles a qualquer momento, o compositor pode ficar condicionado a querer ouvir tudo o que se escreve. Tornando assim o processo de criação lento, além de se criar uma referência não muito confiável daquilo que irá soar na performance com instrumentos e intérpretes reais, já que se trata de uma música “dura” executada por uma máquina, que não leva em conta as limitações do próprio instrumento. Esses softwares apresentam ainda algumas limitações especialmente em relação à “escrita contemporânea” composicional (da qual envolve gráficos, sinais específicos, blocos de segundos etc), tendo-se de “adaptar” esse tipo de escrita nos programas, tornando o processo de criação até mesmo mais lento do que na partitura escrita à mão em alguns casos.

3 – Criar direto no instrumento através de improvisações, sejam elas sobre playbacks criados previamente ou improvisações “livres” – sem o auxílio de playbacks, simplesmente improvisando até “se esbarrar” em alguma ideia musical interessante que possa ser desenvolvida.

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Requer: Nível mínimo de técnica no instrumento e noção teórica/prática de Improvisação musical.

Vantagens: Pode ser uma maneira rápida e prática de se compor, especialmente se tiver com sua técnica e improvisação afiadas.

Desvantagens: O resultado pode ser sempre melodias e acordes com sonoridades bem características e “parecidas” já que, por estarmos compondo diretamente em nossos instrumentos, tendemos a usar certos clichês e idiomatismos daquele instrumento, com base também em suas próprias limitações (como escrever somente notas que estejam dentro da extensão daquele instrumento, por exemplo).

4 – Solfejando ou cantando ideias – podendo gravar sua voz, caso não queira perder nenhum detalhe, através de um gravador de voz ou aplicativo em Smartphone) e trancrevendo as ideias “cantadas” para o instrumento ou diretamente para a partitura ou software de gravação.

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Requer: Nível mínimo de percepção musical para conseguir transcrever essas ideias musicais, seja para o papel, ou software de notação ou para o instrumento.

Vantagens: Forma bem intuitiva e rápida de se compor, da qual costuma gerar ideias musicais bem espontâneas e cantáveis. Além de se uma maneira eficiente de se desenvolver mais a Percepção Musical.

Desvantagens: Poderá limitar suas ideias musicais às suas próprias limitações vocais (extensão, velocidade, articulações etc).

5 – Compor direto em softwares de gravação, tais como Pro ToolsLogicCubaseNuendoSonar, entre tantos outros, sem necessariamente utilizar seus recursos “prontos”, criando-se do zero.

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Requer: Conhecimento de como se operar esses Softwares.

Vantagens: Possibilidade de se desenvolver uma maneira mais prática e rápida de se compor (podendo ser útil em situações em que deve se criar e gravar rapidamente trilhas sonoras e jingles para se entregar a um cliente, por exemplo). Poder compor e gravar suas ideias já gerando o áudio pronto para mixar pode se considerar uma grande praticidade.

Desvantagens: Ficar limitado ao seu conhecimento e praticidade acerca dos recursos e sonoridades oferecidos pelo Software para criar. Além disso, o fato de esses softwares oferecerem diversos recursos para a mixagem e finalização do áudio, isso pode acabar gerando uma certa ansiedade para se ouvir logo o resultado final do áudio, distraindo o compositor do processo de criação.

6 – Compor direto em Softwares de Gravação através da combinação de Loops pré-estabelecidos de Instrumentos Virtuais ou mesmo Samples oferecidos pelo próprio software de gravação. Podendo ser por exemplo, loops de bateria “prontos”, dos quais servem como um bom ponto de partida para a criação, combinando-se a outros elementos “prontos” ou criados e modificados pelo compositor.

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Requer: Conhecimento de como se operar esses Softwares e um bom acervo de sons para serem combinados e recriados, sejam eles samples, loops e instrumentos virtuais. 

Vantagens: Representa uma maneira bem prática e rápida de compor que pode ser útil em algumas situações (Prazos muito curtos de entrega de trabalhos, estímulo e referências para início do processo de criação, por exemplo).

Desvantagens: O Compositor acaba ficando limitado aos recursos oferecidos pelo software, além de se distanciar um pouco mais de uma sonoridade original e “autêntica”, caso se limite a simplesmente sair montando, combinando e pouco modificando essas sonoridades “prontas”.

7 – Experimentando e “Brincando” com Instrumentos Virtuais e Sonoridades em Aplicativos para dispositivos móveis (Ipad, Android etc), especialmente  PAD’s/Drones (instrumentos com notas de longa duração, ataque longo cujo som vai se modificando conforme é sustentado) e instrumentos bem ritmados, servindo de base e inspiração para a criação e combinação de novas camadas e ideias musicais.

Requer: Dispositivo móvel com aplicativos de música instalado e o mínimo de prática para operá-los.

Vantagens: Oferece uma maneira bem divertida e lúdica de se criar música, podendo também ser interessantes para crianças. Além disso, compor em dispositivos que têm uma grande mobilidade, dá ao compositor liberdade de se criar em qualquer lugar basicamente.

Desvantagens: Ficar limitado aos recursos oferecidos pelo aplicativo e dificuldades em se interar e sincronizar com outros materiais musicais criados em outros programas e dispositivos.

8 – De forma analítica, planejando-se antes mesmo de se escrever ou gravar a primeira nota musical alguns ou mesmo todos os conceitos e ideias musicais a serem aplicados em sua Composição. Tais como escalas, acordes, cadências, instrumentação, orquestração, forma da música, contorno de melodias etc. Esse planejamento pode ser feito apenas para o desenvolvimento inicial da composição assim como para toda a sua duração.

Processos Composicionais Audio Game Breu

Processos Composicionais Audio Game Breu

Requer: Um bom conhecimento de Teoria e prática de Análise Musical para se entender e aplicar diferentes conceitos musicais desejados.

Vantagens: O resultado sonoro pode ser inovador já que você poderá estar explorando (conscientemente) ideias musicais e conceitos que intuitivamente possivelmente não chegaria a explorar. Além disso, o fato do compositor estar consciente do material sonoro/musical utilizado, possibilitará replicar aquele resultado em futuras composições com uma certa facilidade (por estar consciente do processo de criação e do material aplicados).

Desvantagens: Esse procedimento pode gerar como resultado uma composição “dura”, muito “didática” talvez. 

9 – Usando a técnica de Re-Sampling, que consiste em se re-criar todo o tipo de sons, sejam sons pré-gravados de instrumentos, sons ambientes ou até mesmo instrumentos virtuais, usando diversos tipos de processamento, tais como transposições, filtros, efeitos, sons reversos etc, criando novas sonoridades que muitas vezes tornam irreconhecíveis os sons “originais”.

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Requer: Conhecer bem os recursos oferecidos pelos softwares de gravação, especialmente os recursos de “Sample Editing”.

Vantagens: Uma ferramenta interessante para se criar diferentes e inusitadas texturas musicais seja à partir de sons eletrônicos, ambientes, sons de instrumentos etc. As possibilidades são infinitas.

Desvantagens: Não consigo pensar em nenhuma a não ser, de repente num caso extremo, o compositor acabar se condicionando a criar somente usando essa ferramenta, deixando de exercitar a criação “à partir do zero”, sempre dependendo de algum elemento musical pré-existente para se criar algo.

10 – Utilizar uma abordagem “Híbrida” ou “Mista” combinando quaisquer possibilidades citadas acima. Podendo, por exemplo, compor uma ideia inicial atraves de um solfejo (improvisando ideias com a voz). Daí então, desenvolver essa ideia através de improvisos no instrumento e “rechear” sua composição com arranjos e loops criados diretamente no programa de gravação. As possibilidades são infinitas.

Requer: Conhecimentos e técnicas necessários de todos procedimentos de criação que deseja aplicar e combinar.

Vantagens: Uma maior flexibilidade e versatilidade em relação às diferentes formas de se compor, podendo criar não importa o seu nível de inspiração no momento, tempo ou ferramentas disponíveis.

Desvantagens: Não consigo pensar em nenhuma. Essa sempre será minha estratégia predileta: Mente aberta em relação às possibilidades de processo de criação para cada obra. 

E você, como costuma criar Música? Quais as maiores dificuldades encontra na hora de compor? Deixe seu comentário…

Conhece os Cursos do TVAZ voltados para quem busca aprender a Criar Música? Confira o link.

10 livros para conhecer mais sobre Música e Áudio

A Música e o Áudio compreendem um vasto universo de informações que pode ser sub-dividido em vários temas. Para tanto nesse post, selecionei alguns dos principais com um livro recomendado para cada um. A ideia é conhecer alguns temas e livros para se aprofundar mais no tópico que tenha interesse, seja você um apreciador da música, compositor, produtor musical, técnico de áudio, sound designer,  professor etc.

Seguem os temas e livros…boa leitura ;)

1 – Teoria: Teoria da Música – Bouhumil Med

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Esse livro é indicado pra quem busca entender um pouco mais sobre como funciona a Música, abordando conceitos como intervalos, escalas, tonalidades, sinais de alteração como sustenidos, bemóis etc. Sempre abordando como esses elementos se aplicam na escrita de partituras.


2 – Percepção: Ear Trainning and Sight Singing

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Esse é um livro bacana que utiliza uma abordagem diferenciada para exercitar a percepção musical. Se trata de um sistema onde as notas são solfejadas por números que correspondem às notas/graus da escala. Dessa forma, não importa a tonalidade que iremos solfejar, manteremos uma mesma numeração. EX.: C D E F G A B C = 1 2 3 4 5 6 7 8  OU  G A B C D E F# G = 1 2 3 4 5 6 7 8.

O livro está todo em inglês e acredito que infelizmente não há traduções para ele em Português. Mas, fica já o lembrete de que um entendimento básico de Inglês (principalmente leitura e escuta) é fundamental para acessar uma série de conhecimentos valiosos Internet afora (livros, vídeo-aulas etc), não só na Área de Música.

3 – História da Música: História da Música Ocidental – Donald J. Grout e Claude V. Palisca

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Esse livro é interessante para se conhecer um pouco mais sobre a História da Música Ocidental desde a Antiguidade, passando por períodos como Renascimento, Barroco, Classicismo, Romantismo e a Música do Século XX. Abordando os principais compositores de cada período, assim como a Música foi se transformando, agregando novos instrumentos, novas formas de se compor e escrever música.

4 – Composição: Fundamentos da Composição Musical – Arnold Schoenberg

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Um livro interessante para quem busca uma introdução à teoria do compor. Aprendendo como criar frases, temas, acompanhamentos, desenvolvimento através de pequenos motivos, o que é forma, suas variações etc.

5 – Orquestração: The Study of Orchestration – Samuel Adler

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Indicado para quem busca conhecer mais sobre como funciona uma Orquestra sinfônica, seus instrumentos, particularidades, limitações, articulações, como são divididos (suas famílias). Além de abordar a Instrumentação, traz conceitos como tipos de Texturas Orquestrais, Acompanhamentos e noções de escrita orquestral. O livro acompanha materiais de apoio em áudio e vídeo exemplificando conceitos abordados.

6 – Notação Musical: Music in the Twentieth Century – Kurt Stone

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Esse livro é indicado para compositores que já compreendem a escrita tradicional e pretendem assimilar novos conceitos e formas de se expressar através da escrita musical. O livro aborda conceitos como Indeterminação, escrita em módulos e outros procedimentos encontrados na música do século XX.

7 – Gravação de Audio: Modern Recording Techniques – David Miles Huber e Robert E. Runstein

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O livro apresenta uma introdução à Acústica e vários conceitos básicos de Audio, focando em técnicas de captação e equipamentos.

8 – Mixagem de Audio: The Art of Mixing – David Gibson

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Um livro bem prático e direto que usa uma abordagem visual/gráfica, bem legal de entender, para demonstrar parâmetros de Mixagem como Panorama, Volume, Equalização e Ambiência. Esse material também possui uma vídeo-aula que aborda os conteúdos do livro.

9 – Áudio Dinâmico para Games: Writing Interactive Music for Video Games – Michael Sweet

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Um livro interessante para quem tem curiosidade em saber como funciona o processo de Produção de Música e Sound Design no universo dos Games. Ele aborda o processo de implementação de áudio em softwares como o FMOD Studio que trabalham com outros parâmetros e processos que se diferenciam da produção de música e áudio para cinema.

10 – Empreendedorismo na Música: Música LTDA, o negócio da música para empreendedores – Leonardo Salazar

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O livro traz uma boa noção de como é constituído o lado burocrático e a logística da Música. Assim como os profissionais envolvidos no processo de produção de um espetáculo musical, formalidades, órgãos envolvidos (SUCOM, ECAD etc), conceitos de controle e fluxo de caixa etc.

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15 canais do Youtube para conhecer mais sobre Música e Áudio

A internet é um rico recurso para quem busca adquirir mais informações e conhecimento sobre basicamente qualquer assunto de interesse. E isso inclui o universo da Música e Produção de Áudio. O Youtube, por possuir um gigantesco acervo de vídeos e canais, torna esse processo de aprendizado mais dinâmico e interessante. Confira uma seleção de 15 canais para explorar e aprender mais sobre Música e Áudio, passando pela teoria musical, por instrumentos e artistas diversos, pela produção de áudio para jogos, orquestração e muito mais.

1 – Music Theory Guy

Canal que passa conceitos básicos sobre Teoria Musical, passando por intervalos, formação de escalas, leitura de partitura etc.

 

2 – Dave Frank Piano

Canal indicado para quem busca aprender mais sobre o universo da improvisação musical. O canal foca no idioma da improvisação jazz, mas existem diversos outros canais com outros enfoques no Youtube.

 

3 – Compositores da Bahia

O “Compositores da Bahia” faz um apanhado da rica produção da música contemporânea da Bahia, destacando compositores vivos e grandes ícones da vanguarda musical baiana.

 

 

4 – David Wallimann

Canal direcionado para guitarristas que buscam aprender mais sobre composição, improvisação, técnicas e equipamentos de produção musical.

 

 

5 – Docspt Arte

Docspt Arte traz um grande acervo de documentários sobre Arte, incluindo grandes artistas da música brasileira e mundial.

 

 

6 – FMOD TV

FMOD TV aborda uma série de tutoriais do software FMOD Studio, middleware direcionado à implementação de áudio para jogos eletrônicos.

 

 

7 – JamTrack Central

JamTrack Central traz uma série de vídeos de alguns dos maiores guitarristas do mundo, improvisando sobre playbacks que podem ser comprados em pacotes com áudio e transcrições (em partitura e tablatura) dos solos executados.

 

 

8 – My History of Music

Esse canal é fantástico para quem busca conhecer mais sobre a História da Música (Ocidental), podendo ouvir uma gigantesca compilação de composições que vão desde a Antiguidade (Grécia Antiga) até composições contemporâneas do século XXI.

 

9 – Orchestration Online

Orchestration Online traz uma série de vídeos do compositor americano Thomas Goss sobre a Orquestração em músicacom uma série de conceitos básicos como a extensão e família dos instrumentos, articulções, funções, texturas. Além disso o compositor oferece dicas de materiais, metodologias de estudo e produção.

 

10 – Harmonia TV

Canal brasileiro do qual aborda diversos aspectos da música, entrevistando compositores, intérpretes, fabricantes de instrumentos (luthiers) etc.

 

11 – Renman Music and Business

Renman Music and Business fala sobre o mercado da música de uma forma geral. Apesar do enfoque no mercado americano pode-se abstrair muitos ensinamentos, bem como servir como um ponto de partida interessante para a pesquisa de temas específicos como direitos autorais, atuação no mercado etc.


12 – Videogame Soundtracks

Videogame Soundtracks traz uma grande compilação de trilhas sonoras de jogos eletrônicos mais focada em jogos recentes. Existem diversos canais focados em estéticas específicas de trilhas como Chiptune Music (8 bits), por exemplo.

 

13 – The ProAudio Files

The Pro Audio Files oferece uma série de dicas, plugins, bem como aborda diversos aspectos técnicos dos processos de Gravação, Mixagem e Masterização de Música.

 

14 – Yale Courses – Listening to Music

Yale Courses disponibiliza uma série de cursos gratuitos oferecidos pela universidade, incluindo cursos de Música nas áreas de Teoria, Apreciação etc.

 

15 – Native Instruments

Native Instruments é empresa pioneira no desenvolvimento de plugins VST´s (instrumentos virtuais), bem como diversas ferramentas (softwares e hardwares) interessantes para compositores e produtores musicais. Vale a pena acompanhar as novidades lançadas pela empresa, divulgadas e demonstradas no canal.

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