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15 equipamentos e softwares para trabalhar com Áudio para Games

Para produzir Áudio para Games é necessário alguns equipamentos (hardwares), além de alguns softwares de áudio. Nesse super-post vamos apresentar uma lista que contém tanto equipamentos básicos pra quem está começando, quanto para quem já é iniciado e está decidido a focar mais tempo trabalhando na área.

 

Equipamentos Básicos 

“Quero só experimentar, ter uma ideia de como isso funciona e quem sabe trabalhar nos meus primeiros jogo”

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1 – Computador Desktop ou Notebook?

Ambos podem atender às necessidades de uma produção de áudio. O que vai definir a escolha ideal para trabalhar são algumas características/vantagens que pode extrair de cada um deles. Por exemplo: um computador desktop vai possivelmente lhe trazer uma melhor performance por possuir maior espaço físico dedicado a armazenar processadores, memória etc. Além disso os desktops (PC) trazem uma maior facilidade em se fazer upgrades. Os notebooks por outro lado, apesar de perder em vários quesitos para o desktop, compensam no quesito mobilidade. E, considerando a crescente qualidade de performance dos notebooks atualmente (leia-se Powerbooks com processadores Quad Core, 8 GB de memória RAM HD´s internos com bom espaço de armazenamento – 1 TB), pode se tornar uma escolha interessante. Muitos home studios e mesmo em alguns estúdios profissionais possuem um bom notebook entre suas principais ferramentas de trabalho.

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Mac ou PC?

Ambos sistemas operacionais servem muito bem para Produção de Áudio. Não existe uma diferença muito grande entre eles. A escolha no final das contas se torna mais pessoal do que objetiva e concreta. A maioria dos softwares de áudio são compatíveis tanto para o sistema MAC como PCUse o que possuir já à disposição e tiver maior familiaridade. Pessoalmente tive uma boa experiência utilizando sistema MAC, por achar ser um sistema bem estável e produtivo, onde dificilmente perdia tempo resolvendo problemas de sistema operacional. Mas ao mesmo tempo, achei o sistema um pouco fechado em alguns aspectos. Por exemplo, seu sistema de formatação de arquivos que impedem de serem abertos em PC e sua restrição de uso a periféricos exclusivos da Apple. Fora outras questões como o fato de os computadores da Apple terem encarecido muito nos últimos anos e sua manutenção ser bem igualmente cara. Ao mesmo tempo, gosto da versatilidade do PC no sentido de ser bem fácil de se fazer upgrades, além de ser bem adaptável tanto para trabalho quanto para entretenimento, com uma infinidade de jogos disponíveis, algo bacana pra quem é desenvolvedor.

Qual a Configuração Mínima Recomendada?

A priori, para se fazer as primeiras experimentações e brincar um pouco, qualquer computador pode servir. Ma,s para não se limitar muito conforme for criando mais canais de áudio e experimentando diferentes instrumentos virtuais VST´s combinados, uma configuração mínima como um Computador Dual Core I5, com 4GB de RAM e 500 GB HD pode ajudar bastante no início.

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 2 – Headphones

Além do computador, um acessório essencial para se produzir áudio em geral é um um bom par de Headphones.  Eles servem para monitorar suas gravações e realizar mixagens (equilíbrio de volumes e outros processos de finalização do som)Quando se trata de monitorar os sons que está criando, é importante que tenha a melhor referência possível. Por isso, compre os melhores Headphones que puder. Pois, eles lhe contarão  a “verdade”, ou em outras palavras, ouvirá com clareza todas as frequências do som que está produzindo. Isso facilitará muito seu trabalho e irá ajudá-lo a atingir um melhor resultado final, que soará bem numa maior variedade de sistemas de som (de caixinhas multimídia à monitores de áudio profissionais). No geral, quesitos como conforto (já que o usará por horas), durabilidade, e uma boa resposta de frequências são importantes. Marcas como AKGAudio TechnicaSony e Seinheiser são recomendadas. Procure pesquisar bem as especificações de cada fone dentre aqueles que melhor se encaixar no seu orçamento.

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       3 – Software de gravação e edição de áudio (DAW)

     DAW (Digital Audio Workstation) são softwares que lhe permitem gravar, editar e mixar              sons. Existem diversos DAW´s no mercado, dos quais       possuem as mesmas funções básicas,      com algumas pequenas particularidades em relação à interface (organização visual do                      software e funções             específicas). Sendo que, a qualidade do seu trabalho pode depender        muito mais do quão bem conhece e consegue explorar a ferramenta do que da                                   “qualidade” dela em si. Tendo em consideração também o fato de que os DAW´s podem custar      até R$ 2000 ou mais, pode ser uma boa opção buscar       versões trial e testar até que decida qual DAW pode valer a pena investir (buscando aquele que se sentir mais confortável usando). O Reaper (http://www.reaper.fm/download.php), por exemplo, possui um trial infinito que lhe permite testar  à vontade até decidir comprá-lo).

     Alguns DAW´s para pesquisar: Reaper (trial Infinito), Cubase (meu favorito), Pro Tools (padrão do mercado), Live Ableton (com possibilidades interessantes para performances ao vivo), Garage Band (programa simples e intuitivo para produções de áudio em Mac), Logic (programa mais robusto para produção em Mac), entre outros.

     Alternativas para uso online – Soundation (https://soundation.com/): Permite criar, importar, editar e exportar arquivos de áudio e MIDI inteiramente online (sem instalar nada, bastando apenas logar com sua conta Facebookou Google Plus). Ele é um software GRATUITO com a opção de se comprar alguns recursos como mais instrumentos, loops etc. É um DAW bem interessante que vale a pena testar

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 4 – Instrumentos Virtuais (VST´s)

Os Instrumentos Virtuais (Virtual Instruments ou simplesmente VST´s ) são sons de            instrumentos acústicos ou eletrônicos pré-gravados que podem ser  manipulados a nível de      altura de notas, duração, volume do som, entre outros parâmetros, via informação MIDI. A         inserção de notas MIDI pode ser feita tanto utilizando o mouse (selecionando e arrastando a          seta do mouse para definir a altura e a duração das notas desejadas), assim como usando o              próprio teclado do computador (numa lógica equivalente ao teclado musical) executando e              gravando as notas no tempo da música. Existe ainda a possibilidade de se adquirir um teclado controlador, dispositivo idêntico a um teclado musical do qual é utilizado para se gravar as notas via informação MIDI. O teclado controlador não é citado nessa lista por não ser um item fundamental que o impeça de realizar suas produções, apesar de ajudar bastante.

Quais VST´s devo usar no início? Quanto à possíveis VST´s para pesquisar, geralmente os DAW´s apresentam sua própria lista básica de VST´s que já vem inclusos. Nesse caso vale a pena explorar cada um deles, entendendo como eles funcionam, quais recursos trazem e como eles podem te auxiliar nas suas primeiras produções.

Alguns VST´s gratuitos para experimentar e baixar: Existem diversos VST´s gratuitos que pode baixar em sites como o http://www.vst4free.com/, além de poder encontrar alguns bem interessantes como sintetizador russo Virtual ANS no site do desenvolvedor (http://warmplace.ru/soft/ans/). Além disso, poderá encontrar na web alguns Sequencers (recurso encontrado dentro de um DAW)onde poderá criar suas melodias e exportá-las em formato de áudio (WAV/MP3) ou MIDI, escolhendo entre diversos timbres de instrumentos virtuais.  Algumas opções interessante são o Online Sequencer (http://onlinesequencer.net/e o Chip Rezoner (http://www.chirp.rezoner.net/). 

Equipamentos Recomendados (Hardware e Software)

“Curti esse negócio de fazer som para joguinhos. Quero me aprofundar e me profissionalizar”.

Conforme for evoluindo, alguns equipamentos podem trazer grande produtividade ao trabalho:

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5 – Teclado Controlador Midi/USB

Um teclado controlador tem o mesmo formato de um teclado musical convencional. Porém, diferente do teclado convencional, o controlador não necessariamente possui sons internos. Ou seja, se ligá-lo e começar a pressionar suas teclas, ele não necessariamente irá já produzir sons. Como o próprio nome sugere, o controlador controla algo. Nesse caso, ao tocar em suas teclas ele manda via conexão USB ou MIDI, informações/mensagens a um software de áudio. Informações como por exemplo: quais notas você tocou, com que intensidade e por quanto tempo. Você então pode escolher em qual instrumento quer que soe aquelas notas (em um instrumento virtual – VST – de um violino, um sintetizador etc). Podendo tanto ouvir o instrumento VST em tempo real enquanto toca o controlador, assim como ir trocando de instrumento para ouvir como soa aquelas notas gravadas em diferentes instrumentos.

Existem “teclados convencionais” que possuem a saída MIDI ou USB, nesse caso funcionando também como um teclado controlador.

Especificações recomendadas: Ao decidir comprar um teclado controlador, qualquer um a priori pode servir. Porém, existem variáveis como a extensão (quantidade de notas/teclas possíveis de se tocar), a sensibilidade das teclas (o quão bem elas respondem à variações de dinâmica – forte e fraco) e outros recursos como pitch bend, modulação, entre outros. Cada um desses recursos impactará no preço final do controlador, bem como em sua produção e outros quesitos como mobilidade, por exemplo.

Vamos listar e explicar melhor alguns desses recursos:

a – Extensão: como foi dito anteriormente, se refere à quantidade de teclas disponíveis no teclado. Pode variar mais ou menos entre 25 teclas (ou 2 oitavas – repetição das 12 notas musicais) ou até à extensão de um piano acústico convencional – 88 teclas (7 oitavas e mais algumas notas). Ter um controlador com uma boa extensão é interessante para que se possa tocar mais notas e em diferentes regiões do instrumento ao mesmo tempo – como faria em um piano acústico. Por outro lado, ter mais notas disponíveis significa ter um instrumento de maior tamanho que pode não ser muito prático de se transportar. Pra começar, pode ser interessante adquirir um controlador menor por ser mais acessível e fácil de transportar (pense também em participações em Game Jams, por exemplo, em que se torna necessário transportar seu equipamento para produzir em outro local fora de seu Home Studio).

b – Sensibilidade: define o quão bem as teclas do controlador respondem às variações de dinâmica ou intensidade. Ou seja, se o controlador “entende” e reproduz quando você toca as notas de forma bem suave ou com mais força. Esse quesito é interessante por dar mais expressão às suas composições. Essas variações podem também ser feitas no seu DAW, controlando um parâmetro chamado velocity utilizando seu mouse. Mas, além de tomar tempo, o resultado final pode não ser tão expressivo quanto você tocando no instrumento.

c – Pitch BendModulation Wheel e outros recursos: alguns teclados possuem alguns recursos que podem agregar grande valor à sua produção. O Pitch Bend, por exemplo, permite que você varie a altura das notas enquanto pressiona uma tecla (um efeito próximo ao de um guitarrista quando aplica um bend nas cordas esticando-as).

Modulation Wheel, como o próprio nome sugere,  permite que você aplique modulações no som. Por exemplo variando a forma como as notas são atacadas (de forma brusca – ataque rápido – ou de forma lenta/gradual – ataque lento). É um recurso muito interessante para se explorar maiores possibilidades de timbres de cada instrumento (especialmente sintetizadores e instrumentos eletrônicos).

Alguns controladores possuem ainda Pads embutidos, o que pode ser interessante e intuitivo para se tocar e criar ritmos com instrumentos VST´s de percussão, por exemplo.

Teclados Recomendados: Teclados pequenos da Korg e Akai como o “Akai MPK Mini”, teclados grandes – com 5 ou mais oitavas – da Roland (dos quais geralmente possuem teclas com boa sensibilidade  e recursos), além de outras marcas como Alesis e M-Audio também são recomendadas.

Para escolher seu teclado controlador ideal é interessante pensar pra qual finalidade pretende usá-lo. Pode ajudar entender isso melhor respondendo à perguntas como:

1 – Precisará transportá-lo com frequência ou manterá somente no seu home studio o tempo todo?

2 – Faz questão de teclas com boa sensibilidade (de repente se for um tecladista/pianista e/ou mais exigente quanto à isso)?

3 – Recursos como pitch bend e modulação são essenciais para sua produção/estilo musical que quer criar?

4 – Prefere compor pra instrumentos de ritmo/percussão usando Pads? Se sim, prefere ter um outro dispositivo só pra isso ou prefere que tenha embutido no teclado controlador par facilitar o transporte (assim como no Akai MPK Mini, por exemplo)?

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   6 – Interface de áudio

   A interface de áudio pode ser considerada o coração do estúdio. Pois, fica responsável por conectar desde           microfones e instrumentos acústicos, assim como instrumentos eletrônicos e MIDI. Além de alimentar     (com   pré-amplificadores  internos), enviar e converter seus sinais para o software DAW realizar                                       a gravação.

   Especificações Recomendadas: Uma placa com duas entradas e duas saídas de áudio já permitem gravar e monitorar até 2 canais simultaneamente. Isso deve ser o bastante para atender à todas suas necessidades e demandas de áudio por um bom tempo. Além disso, boa parte das placas já possui funções complementares como entradas MIDI, saídas para headphones e alimentação Phantom Power (para gravar com microfones condensadores). Marcas como Pre SonusRolandTascam e M-Audio são recomendadas.

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   7 – Monitores de Áudio

    Lá na parte 1 – de equipamentos básicos – sugerimos um bom par de headphones. Agora, uma vez decidido a       focar mais  tempo e energia na Produção de Áudio para Games, o ideal passa a ser em não confiar somente         em headphones (por melhores que sejam) para se fazer uma boa mixagem do som.  Monitores de áudio               permitem ter uma melhor noção de como     o som que produziu soa em um ambiente/sala, além de permitir que mais pessoas possam ouvir e apreciar o trabalho de produção com  maior facilidade. Sem contar que o uso excessivo de headphones pode cansar a audição mais facilmente, especialmente durante longos períodos de trabalho.

Especificações Recomendadas: Os monitores não precisam ser de grande potência, acima de 60W por exemplo, pois torna-se mais difícil de se controlar o som (especialmente se trabalhar numa sala bem pequena). Procure por monitores que tenham uma resposta de frequências o mais flat (neutra) possível. Pois, se os monitores “colorirem” muito o som não terá uma referência muito precisa de como ele irá soar em outros sistemas. Marcas como YamahaKRK e M-Audio são recomendadas.

  8 – Middlewares de Áudio

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   Criar áudio para um jogo não envolve apenas criar trilhas e efeitos sonoros em um DAW.                          Frequentemente temos       que pensar e planejar como esses sons devem dialogar com as mecânicas      do jogo. Por exemplo planejar em que         momento e de que forma uma música deve deixar de tocar    para começar outra quando o jogador se aproxima de         um inimigo a ponto de iniciar uma                 batalha. Ou, por exemplo, planejar como os sons de passos devem tocar  levando em conta o                   ambiente em que o personagem está caminhando e, como fazer com que esses sons sejam             variados de forma que soe orgânico como quando naturalmente andamos. Para que esses resultados de fluidez e naturalidade do som sejam atingidos, muitas vezes utilizamos ferramentas denominadas Middlewares. Os Middlewares são softwares de áudio que se comunicam com as Game Engines (ex.: Unity, Unreal) e cumprem a função de criar e implementar a “lógica do som” nos jogosPara isso possuem funções como aleatorizar os sons (para que não se repitam demais e cansem o jogador), alterar volumes e reverberações em tempo real conforme o jogador vai andando por diferentes ambientes, entre várias outras. Projetos com mecânicas mais simples podem não precisar de uma maior complexidade sonora, descartando a necessidade de se utilizar um Middleware na produção. Em todo o caso, vale a pena baixar esses softwares (ou ao menos um deles e aprender como usá-los). Os mais usados no mercado são o FMOD Studio (fmod.org/download/) e o Wwise (https://www.audiokinetic.com/download/).

*Além dos Middlewares de Áudio, é recomendável que explore também as chamadas Engines – software onde todos elementos sonoros, visuais e lógica/mecânicas do jogo serão implementados. São recomendadas a Unity 3D (http://unity3d.com/pt/), Unreal Engine (https://www.unrealengine.com/what-is-unreal-engine-4e a recente Lumberyard (https://aws.amazon.com/pt/lumberyard/).

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9 – HD externo

Quando trabalhamos com produção de áudio tendemos a armazenar uma série de arquivos: desde gravações de áudio à uma série plugins de efeitos e VST´s (instrumentos virtuais). Agora quando usamos nosso HD interno do computador para armazenar todos esses arquivos, tendemos a sobrecarregá-loPois, além dele já estar ocupado processando uma série de programas/recursos do sistema operacional, a produção de áudio por si só já demanda bastante espaço, bem como uma performance intensa e constante do HD. Seja  gravando o que está tocando (instrumento ou voz), carregando todos os plugins que esteja usando, bem como processando todas as alterações que são feitas em tempo real pelos plugins de efeitos e VST´s. Sendo assim o HD externo se torna uma peça-chave em seu arsenal para que se busque uma melhor performance, bem como mais segurança, já que ele possibilita que se faça backups de arquivos importantes.

Performance: HD´s o mais rápido que puder adquirir: 7200 RPM para leitura e gravação com conexão USB 3.0, por exemplo, lhe garantirá um bom fluxo de transferência de dados.

Segurança: HD´s com o maior espaço de armazenamento possível para que possa armazenar todos arquivos importantes. HD´s à partir de 1 TB são ideais, pois poderá usá-los para se fazer backup de sessões de gravação, além de armazenar instrumentos virtuais, aliviando o uso de seu HD interno que geralmente não tem uma velocidade de leitura e gravação ideais, além de já estar “ocupado” com o sistema operacional (conforme mencionado anteriormente).

Sugestão: Começar usando pelo menos 1 HD externo com diferentes partições para armazenar gravações dos projetos e arquivos importantes de backup. Conforme for sentindo necessidade, você pode comprar outros HD´s para ter um exclusivo para plugins VST, por exemplo. Marcas como Samsung e Seagate são recomendadas.

Para mais informações sobre HD’s externos clique aqui.

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10 – Coleção de VST´s 

  Na lista de Equipamentos Essenciais (da parte 1) os VST´s já foram citados. Aqui porém, nos           deparamos com    uma situação em que precisamos formar uma variedade  que possa abranger o     máximo de estilos musicais e  sonoridades que  um projeto de Áudio para Games pode                       demandar. Estilos como música orquestral, eletrônico, chiptune 8 bitsRock, Jazz ou World             Music, por exemplo, podem ser sugeridos ou requisitados para um determinado projeto. Tudo vai   depender da estética e proposta do jogo, além das expectativas dos desenvolvedores/produtores do projeto.

Recomendações de instrumentos VST´s: Pacotes ou bibliotecas como o KOMPLETE da Native Instruments são bem interessantes por possuírem uma extensa coleção contendo desde instrumentos orquestrais à instrumentos eletrônicos, baixo, bateria etc. Vale a pena visitar o site de empresas como a East West, Native Instruments, Spitfire,  Sample Logic, entre outras, para se informar sobre as bibliotecas/coleções de VST´s disponíveis.

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   11 – Coleção de Plugins de Áudio (Efeitos)

   Além dos instrumentos VST’s, inclui-se uma demanda por  plugins de efeitos de áudio dedicados    como equalizadores, compressores e reverbs, entre outros, na busca por uma melhor qualidade        sonora na finalização dos áudios criados.

   Recomendações de Plugins de Áudio: Plugins de áudio nativos de softwares de áudio             podem atender suas necessidades inicialmente. Conforme for buscando uma maior nível de precisão e qualidade na finalização de áudios, Bundles de empresas como Waves, Camel Audio ou Universal Audio, por exemplopodem oferecer opções interessantes.  

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  12 – Monitor externo ou Segundo monitor

  Um segundo monitor para trabalhar a priori pode parecer algo “supérfluo”ou “desnecessário”,         mas  poderá trazer uma série de benefícios como:

  Diversas opções de Conectividade: Você pode expandir sua área tanto conectando um  monitor ao seu laptop, bem como 2 monitores à sua cpu. Além disso, poderá usar tanto monitores   com saídas VGA ou até mesmo TV’s com saída HDMI.

Maior conforto e produtividade: Com um segundo monitor irá automaticamente gastar menos tempo abrindo e fechando janelas, além de manter uma melhor visualização das ferramentas de trabalho que está usando no momento. Você poderá, por exemplo, manter um vídeo de gameplay do jogo que está trabalhando em um monitor enquanto trabalha no seu DAW compondo a trilha sonora em outra tela. Ou poderá visualizar janela de edição do DAW em um monitor, enquanto trabalha na janela de mixagem em outro. Ou poderá num estágio posterior da produção ter o Middleware aberto numa janela e o projeto do jogo na Engine em outra, testando e ajustando a implementação de áudio enquanto joga. Enfim, são infinitas aplicações.

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  13 – Microfone Condensador

  Em busca de uma maior qualidade sonora, especialmente em situações em que gravações de locuções e/ou     instrumentos acústicos são demandados, um bom microfone condensador se torna uma peça importante         em  seu home studio. Marcas como AKG, Audio Technica, Seinheiser e Shure são recomendadas. Como           praticamente todo equipamento em produção de áudio, os preços variam bastante. Portanto, busque a             opção que melhor se adeque ao seu orçamento.

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14 – Microfone Dinâmico

Para gravações de fontes sonoras com maior potência, como um amplificador de guitarra, bem como para gravações em ambientes onde possua menor controle da acústica, ou mesmo para gravações ao vivo com vários instrumentos numa mesma sala, um microfone dinâmico pode ser uma boa pedida. Modelos como Shure SM57 e SM 58 (esse especialmente para voz) podem ser uma boa pedida. Marcas como Seinheiser e AKG também são recomendadas.

 

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15 – Mesa de som

  Esse talvez seja um item realmente opcional (especialmente num estágio inicial de produção). Pois, os   recursos que uma mesa de som oferece, como  controle de volume, panorama, inserção de efeitos,           roteamento de sinal etc já são apresentados dentro  de um software de gravação. Agora, se precisar         gravar uma quantidade considerável de instrumentos  simultaneamente (acima de 4, por exemplo)        e/ou se simplesmente quiser/precisar de uma maior  flexibilidade quanto às possibilidades de        roteamento do som, com diferentes mixagens pra cada um dos fones dos músicos que estão gravando juntos, por exemplo, pode ser interessante adquirir uma  mesa de som. Alguns pontos a se considerar:

Quantidade de canais: Quanto maior a quantidade, mais instrumentos poderão ser gravados e mixados simultaneamente. Por exemplo, uma mesa de 16 canais poderá gravar uma banda inteira em canais separados – incluindo uma bateria completa (caixa, bumbo, hi-hat, tons e overheads), guitarras, baixo e voz.

Qualidade do Pré-amp da mesa: Sendo pré-amplificador o componente da mesa responsável por alimentar/amplificar o sinal dos instrumentos ou microfones a serem gravados, quanto melhor a qualidade do Pré-amp da mesa, melhor sinal/sonoridade final irá adquirir dela.  

Marcas recomendadas: MackiePreSonus e Yamaha são algumas das mais marcas mais procuradas.

Espero que tenha curtido esse Super-Post e que tenha lhe ajudado a conhecer a variedade de ferramentas que pode precisar para trabalhar com produção de Áudio para Games. Caso algo tenha alguma dúvida ou possua alguma sugestão de conteúdo para futuros posts, deixe seu comentário aqui abaixo que será um grande prazer poder atendê-lo, ok?

Abraços e até o próximo post!